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JAD – iniciais de nossos nomes: Juliana, Anderson e Diogo – é o nome que criamos para referenciar essa família de origem humilde, que busca viver intensamente de forma planejada, que esbanja gosto pela vida e faz valer a pena cada segundo em que passamos juntos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Viagem à Los Angeles



Quando Diogo completou 8 meses, eu e Ju fomos à Los Angeles. Na verdade esta viagem estava programada para antes mesmo de a Ju engravidar, mas, com a gravidez,  resolvemos focar na gestação e então adiamos o passeio. Minha pretensão maior, claro, era explorar toda a costa da Southern California e surfar todos os point breaks da Costa de Malibu. Já as pretensões da Ju estavam voltadas para fazer tour pela cidade, explorar as lojas, mercados, os parques e os estúdios. Mas, com um pouco de gestão de tempo, talvez conseguiríamos fazer tudo que gostaríamos.


 Impala antigasso no estacionamento de Malibu Beach Park



Saudades do pequeno ainda no aeroporto de Houston... 


Antes de viajar, havíamos contratado um tour por Los Angeles para os dois primeiros dias de estadia, e valeu o ingresso! O pessoal da Starlines foi extremamente pontual, nos pegou de van (shuttle) na hora combinada e nos levou a Hollywood. O ponto de encontro dos turistas foi bem próximo à Calçada da Fama, na Hollywood Avenue, e enquanto esperávamos a hora marcada para início do tour, demos um “rolé” pelo local, onde era possível encontrar diversas lojas de grifes famosas com preços incrivelmente abaixo do que normalmente encontramos por aqui. Ju entrou na loja Victoria Secrets, e me fez carregar uma sacola bem pesada pelo restante do passeio, mas tudo bem...





Os tours foram bem legais. O guia era bem simpático, tinha voz forte e um sotaque engraçado, estilo “do bronx”. Conhecemos Beverly Hills, downtown, Hollywood bowl, Farmers Market, Chinatown, estúdios da WB, etc… Conhecemos também um ponto lá de cultura mexicana, passamos na igreja onde foram filmados trechos do filme Ghost com a atriz Whoopi Goldberg, e outros locais onde foram filmados trechos de outros filmes, como Superman, dentre outros clássicos. O guia falava muito rápido e não dava pra entender tudo o que ele dizia. Almoçamos num lugar famoso e bem legal também, próximo ao Farmers Market, mas, sinceramente, não me lembro mais o nome do local.


 Frio e chuva nos primeiros dias de viagem

 Universal Studios

Hollywood Bowl


Na volta de cada tour, a van nos deixava sempre no mesmo local, mas, no primeiro dia, a dispensamos para poder comprar unssouvenirs, e conhecer o museu de cera Madame Tosseau. O museu é bem interessante e também vale o ingresso.


Só podia ser brasileiro esse turista...



Não havíamos alugado carro para os dias de tour, porque ficaríamos praticamente o dia inteiro curtindo os pontos da cidade, e teríamos van à nossa disposição. Como no primeiro dia dispensamos a van, e tínhamos a intenção de fazer compras num outlet, pegamos um taxi. Ao entrar no taxi, perguntei se o outlet que procurávamos estava muito distante dali, e quanto custaria este trajeto. O motorista disse que daria algo em torno de sessenta dólares, mas iria depender muito do trânsito. Na verdade não tínhamos muita escolha, então seguimos para as compras e durante a viagem eu fui conversando com o motorista sobre os melhores caminhos para as praias da Costa de Malibu, Venice, Santa Mônica, enfim... eu, como sempre, só pensava em surf (risos). Virei pra Ju e perguntei o que achava de pegar o carro que havíamos reservado e checar as praias ainda naquela noite, já que havia previsão de swell, mas a Ju estava “apagada” no banco do carro, debruçada no sacão da Victoria Secrets, e fiquei no vácuo (risos). Bom, chegamos no outlet, e quando a Ju abriu os olhos e viu as lojas, os preços, perdeu o sono rapidamente. O taxista nos esperou para nos levar ao hotel. No momento, eu estranhei essa sua disposição, mas acreditava que o taxi driverrealmente era um nice guy. A ida ao outlet realmente custou o que ele havia estimado, mas eu havia esquecido de perguntá-lo quanto daria o trajeto outlet-hotel. Bom, como já estávamos dentro do carro a caminho do hotel, deixei rolar a “viagem”, literalmente, e quando chegamos lá, ele informou o preço: cento e trinta dólares! Putsss, gastaríamos cento e noventa dólares no total (cerca de 350,00 só de taxi). Quando ele viu a minha cara de poucos amigos, me deu um desconto de 20 dólares. Tsc tsc tsc

Na programação que eu e Ju fizemos, tinha bastante coisa fora praia, e estar na Califórnia a dois dias e ainda não ter visto uma praia, uma ondinha sequer, um píer, estava me deixando inquieto. Mas eu preferia matar tudo que não envolvia praia de uma vez para depois ficar livre para curtir as ondas de lá. Eu e Ju chegávamos no hotel sempre bem cansados dos passeios, e com as mãos cheias de sacolas. Parecíamos revendedores de produtos da 25 de março..(risos). Era inverno e as noites estavam californiamente frias, ou seja, um frio suportável comparado aos dias frios de inverno das serras do estado do RJ. Isso pra gente é frio demais, levando em conta as roupas de frio que levamos. Numa das noites, cansados e com frio, quando então já estávamos prontos para curtir os dias seguintes de forma “livre”, fomos pegar o carro que havíamos reservado. O hotel que nos hospedou ficava a cerca de dez minutos das locadoras de transporte, anexas ao aeroporto – LAX. Contudo, o trajeto de LAX ao hotel foi pra nós um pouco mais complicado do que a gente esperava. Pegamos uma van que circula ininterruptamente entre o hotel e o LAX, e prestei bastante atenção no trajeto para tentar decorar o caminho de volta. Tentei, mas não consegui... Bom, mas alugamos um carro com GPS, então que problema teríamos?? Problemas técnicos no GPS! Enquanto a Ju tentava configurar o aparelho, eu, que não havia admitido, ainda, que não conseguiria chegar ao hotel sem aquele aparelhinho enjoado, fiquei rodando para um lado e para o outro, tão perdido quanto um ganso numa tempestade de neve naquelas freeways longas com trânsito intenso, e retornos a milhas e milhas de distância. Quando senti que a coisa não estava muito fácil, apelei pro GPS do Celular, e por ele consegui, com muito custo, chegar numa avenida que tinha um nome muito parecido com a do endereço do hotel, ou seja, descobrimos que estávamos mais longe de que imaginávamos... Nessa hora, a Ju já estava até chorando, de nervoso e de cansaço, e eu tentando manter a calma para não acabar em Chicago, ou Canadá, wathever...

Acabei me achando pelo GPS do celular e então chegamos ao tão famigerado hotel, depois de cerca de duas horas de idas e vindas pelas estradas de Los Angeles. Entramos no quarto cansados, com sono, e com muita fome... Então eu liguei para o serviço de quarto e a pessoa, que certamente devia estar cochilando (deduzi pela voz e uma certa má vontade), me informou que o serviço havia encerrado. A solução foi me encher de roupa, casaco, gorro, novamente, e procurar uma loja de conveniência. Nessa hora eu me senti num daqueles filmes em que ocorrem assaltos em lojas de conveniência, sabe?... Eu caminhei a pé pelo local que estava totalmente deserto, e entrei numa loja anexa a um posto de gasolina. O “plantonista” da Conveniência tinha todo jeito de ser descendente de mexicano, e economizava palavras. Enquanto eu me esforçava para parecer o mais simpático possível, o “Machete” era totalmente sem expressão e monossílabo... Tudo bem, consegui achar, ao final da loja, uns sandubas naturais industrializados, suco de laranja idem, e refrigerante. Era o suficiente para matar a fome daquela noite fria.

No dia seguinte, como num passe de mágica, tudo passou a dar certo. O tempo abriu e o dia ficou lindo, o GPS do carro passou a funcionar perfeitamente, e nos acostumamos a andar por Los Angeles sem o menor pudor neste e nos demais quatro dias que nos restavam. Fizemos compras no Walmart, conhecemos o parque do Universal Studios, os centros gastronômicos, um pub super bacana. Fomos à Santa Mônica, passeamos pelo famoso Píer e à noite passeamos pelos arredores da badaladaThird Street Avenue.


 Sherk - Universal Studios

Pier de Santa Monica 

No dia seguinte, finalmente pegamos a tão sonhada Pacific Cost Highway, percorremos toda a costa de Malibu, e nela fui escolhendo os picos para eu poder surfar. Conhecemos umas surf shops de lá, peguei algumas informações sobre os point breaks do local, providenciei um bom long John e caí no mar. Neste dia eu surfei em Topanga Beach, e o mar estava muito bom. Muitas direitas e pouca gente na água. A onda lembra muito a de Trestles.


 Costa de Malibu

 Cabeça feita em Topanga Beach

Will Rogers

No dia seguinte, o mar estava um pouco menor, embora estivesse com a mesma consistência. Como Topanga estava muito mais crowd que no dia anterior, resolvi cair em Will Rogers Beach.

Em suma, a viagem foi bem proveitosa apesar do pouco tempo em que estivemos por lá. A única coisa que nos incomodou muito foi a saudade enorme que sentimos do nosso filhote.

Após esta viagem, decidimos que o levaríamos conosco a todos os lugares que quiséssemos conhecer.


Roupa de surf pro Dioguinho

A l o h a !
By Anderson e Juliana Pimentel

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