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JAD – iniciais de nossos nomes: Juliana, Anderson e Diogo – é o nome que criamos para referenciar essa família de origem humilde, que busca viver intensamente de forma planejada, que esbanja gosto pela vida e faz valer a pena cada segundo em que passamos juntos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Gravidez da Ju



Nosso projeto “Diogo ou Giulia” mexeu um pouco com a minha virilidade no início... Coisa de gente machista – “nada a ver”. Mas como homem, o fato de se passar um mês tentando, dois, três meses e a “coisa não dar liga” de jeito nenhum, me fizera achar que alguma coisa estava rala (risos) – santa ignorância...

Na brincadeira, eu e Ju colocávamos a culpa um no outro. Mas apesar de tudo e até mesmo das brincadeiras que eu fazia estrategicamente com vistas a “relaxar o hipotálamo” da futura mamãe, eu ainda me sentia um pouco mais confiante já que eu tinha uma carta na manga. Tudo bem, eu explico: eu já havia feito um exame antes... Éh, isso mesmo... eu tinha feito exame de esperma! (não acredito que estou contando isso aqui...). Na época em que fiz o exame, a Ju ainda era só amiga e ficou sabendo disto na ocasião, mas não se lembrava e eu também não fazia questão de falar. Aliás, eu poderia contar como foi engraçadíssima a experiência deste exame, mas vou poupá-los disso... (risos)... Anyway, quatro meses se passaram, cinco, e nada... No desespero, a Ju, nada ansiosa, já estava até plantando bananeira para não deixar escapar nada. Eis que num belo dia do sexto mês de tentativas, a Ju volta do banheiro às gargalhadas (de nervoso) e pálida ao mesmo tempo... Eu pensei: “pronto... o que será que houve com o hipotálamo dela, será que explodiu???!!!”... Não, o exame de urina que ela acabara de realizar dava positivo!


Não posso dizer que a minha reação foi como cena de novela porque não sei expressar emoções boas e também não forço a barra, mas só Deus sabe o que se passou dentro de mim quando a Ju me mostrou aquela barrinha esquisita com uns tracinhos na cor azul passando de uma marquinha rosa mais pra lá do que pra cá... Claro que só nesse momento, ainda trêmulo, foi que resolvi ler as instruções no verso da embalagem para decifrar aquele código e então evitar frustrações.

Abrindo um breve parênteses (Nessas horas é que eu paro e penso sobre as evoluções tecnológicas... Por que ainda não inventaram um aparelho no qual você o enfie em algum lugar do corpo, como nariz, boca, ouvido, enfim, e nele acenda um elemento verde piscante com a voz do Silvio Santos – brincadeirinha - , mas do William Bonner dizendo “Você está grávida!” ou um elemento vermelho piscante dizendo “Ainda não foi dessa vez!!”)

Bom, continuando, após o exame, óbvio que partimos para o laboratório mais próximo de casa em busca de um exame de sangue, e aí sim, quando saiu o resultado, ficamos muito felizes com a novidade e começamos a engolir informações sobre todos os cuidados com a gravidez através de livros, palestras, e até mesmo alguns sites confiáveis.


A gravidez da Ju foi muito tranquila. No início, só ocorreram dois desejos: Comida japonesa do Manekineko – vomitou a noite inteira – mas a sua expressão de prazer ao comer aquele Monte Fuji, aqueles harumakis, fez valer o resultado. 

E o segundo: Häagen Dazs – Pralines and Cream. Esse desejo foi só um pouquinho complicado, pois o sorvete só poderia ter sido no sabor pralines, e, àquela hora da noite, eu só encontraria nas conveniências da Blockb Am. Express. No Recreio só tem duas, e em ambas as lojas havia todos os sabores menos o tal do pralines. Rodei, rodei e encontrei na segunda loja da Barra. Claro que armei logo um estoque pra não ter de sair como um louco atrás desse sorvete estadunidense de novo, neh... Quando cheguei em casa, a gravidíssima Ju estava dormindo. Eu a acordei e lhe mostrei, todo orgulhoso de mim, o estoque de sorvete que havia comprado. Ju, ainda grogue, tomou umas três colheradas, não quis mais, e ainda disse “Eu não falei que queria um monte de sorvete, só queria um...” E o estoque daquele sorvete “baratinho” foi ficando no congelador, intacto, por quase toda a gestação. Fora isso, umas situações totalmente atípicas foram se desenvolvendo, como querer comer arroz e feijão, batata amassada com feijão... Nem as repressões severas de sua ginecologista obstetra deram jeito naquele estranho e dilatado apetite.



- E o sexo?
-  Vai bem, obrigado.
- Não!!! Me refiro ao sexo do bebê! Tsc, tsc, tsc

A piadinha é velha, mas é engraçadinha.

Eu não tinha nenhum desejo fixo quanto ao sexo do bebê, mas havia uma pontinha de vontade de que fosse uma menina, idealizando que ela seria mais “chamegosa” comigo do que um menino, enquanto Ju preferia que realmente fosse um menino. 

Eu não sei se Diogo se preocupava em não me decepcionar, e por isso sempre escondia o seu pintinho toda vez que fazíamos, ou melhor, que a Ju fazia sua ultra pra saber o sexo do bebê. Mas no dia em que ele resolveu se revelar, minha sogra estava conosco. Tudo foi muito emocionante, mas, sempre que minha sogra está no meio, a comédia também á garantida... O doutor, já tendo identificado o sexo do bebê, me perguntou: “O que você acha que é? Eu dei o meu palpite: “Acho que é uma menina...” E o doutor fez a mesma pergunta pra Ju, e a Ju respondeu: “Acho que é um menino...” Com o palpite da Ju, o médico confirmou o sexo: “Você acertou! É um meninão!” Nesse momento, a minha sogra, que estava certíssima de que seria menina por causa do “teste do garfo e da colher”, que sua outra nora havia feito, tinha dado “colher”, ou seja, menina, além  do tamanho e da forma longitudinal cartesiana molecular tchubléc tchublin no ratioflái da barriga de sua filha, espontaneamente, disse assim: “Nããããããooo!! É menina!!. A reação do médico, que também era idoso, e dono do laboratório, foi a melhor: “Ôôôôôhhh vovó, se eu to dizendo que é menino, é porque é menino!!! Olha aqui o pinto dele, oh!!!” E desse modo a convenceu..(risos). Ôh veia danada... Estou pensando em escrever um livro sobre ela, by the way...

Com a notícia de que seria um príncipe, rapidamente foquei na causa, e comecei a me imaginar pai de um meninão, e eu e Ju começamos a montar seu quartinho. O nome Diogo é em homenagem ao meu pai, por muitos e muitos motivos que me fazem ter muito orgulho de tê-lo como o meu papai, mas eu queria que essa homenagem fosse surpresa para ele. Por esse motivo, colocamos um codinome Mateus, mas algumas pessoas já sabiam que o nome verdadeiro de nosso príncipe seria Diogo, então não deu pra esconder isso por muito tempo. E assim seguimos com “nossa” gravidez tão gostosa de viver.




A l o h a !
By Anderson Pimentel



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