Acordar
cedo era uma delícia... Diogo era o nosso despertador oficial, e toda a bagunça
já começava de manhã, na cama.
O
café da manhã da era maravilhoso. Tinha de tudo. Diogo aproveitou! Comilão do jeito
que éh... Todos achavam graça. Virou o xodó da pousada, que, diga-se de
passagem, também é super aconchegante.
Após
o café, fomos direto para a Cacimba do Padre, pois não via a hora de iniciar a
minha coleção de tubos. Ju brincava com o Diogo e o distraía enquanto eu
aproveitava a máquina de ondas azuis. Depois que o Diogo dormiu na sombrinha da barraca, Ju pegou a
câmera, e, mesmo longe, e com o Diogo em seus braços, começou a fazer umas
imagens minhas surfando.
Lembro-me que na manhã seguinte fomos explorar as praias que ficam ao redor da pousada, próximas também a uma vila muito charmosa, chamada Vila dos Remédios. Fomos então conhecer a Praia do Cachorro, e ficamos deslumbrados com o lugar. Foi o primeiro contato verdadeiro do Diogo com o mar, pois, devido à Maré baixa, havia pequenas piscinas naturais, sem qualquer sinal de perigo, com muitos peixinhos de tudo quanto era cor. Detalhe que éramos os únicos seres humanos nesta praia!
Fui surfar, mas com a maré baixa, as ondas fechavam muito. Mesmo assim entrei e arrisquei uns tubos “fechadeiras”, e logo me veio em mente a brincadeira que os surfistas fazem quando se referem às ondas de Fernando de Noronha, quando a apelidam de “Fechando de Noronha”. As más condições me fizeram esquecer um pouco das ondas e resolvi ficar mais tempo curtindo a praia com Diogo e com a Ju.
Lembro-me que na manhã seguinte fomos explorar as praias que ficam ao redor da pousada, próximas também a uma vila muito charmosa, chamada Vila dos Remédios. Fomos então conhecer a Praia do Cachorro, e ficamos deslumbrados com o lugar. Foi o primeiro contato verdadeiro do Diogo com o mar, pois, devido à Maré baixa, havia pequenas piscinas naturais, sem qualquer sinal de perigo, com muitos peixinhos de tudo quanto era cor. Detalhe que éramos os únicos seres humanos nesta praia!
Fui surfar, mas com a maré baixa, as ondas fechavam muito. Mesmo assim entrei e arrisquei uns tubos “fechadeiras”, e logo me veio em mente a brincadeira que os surfistas fazem quando se referem às ondas de Fernando de Noronha, quando a apelidam de “Fechando de Noronha”. As más condições me fizeram esquecer um pouco das ondas e resolvi ficar mais tempo curtindo a praia com Diogo e com a Ju.
Descida da Praia do Cachorro
Diogo e os peixinhos "cololido"
Na praia do Boldró, pude
surfar sozinho também. Arrisquei as esquerdas do meio da praia onde há uma
bancada de pedra e corais. Como a maré estava seca na manhã em que estivemos
lá, as ondas maiores abriam mais, pois começavam a "escorrer" um pouco antes da
bancada. O vento terral estava bem forte, a onda estava muito rápida e estava bem difícil de acertar a prancha “no trilho”. Numa dessas ondas, acabei tomando um caldo
horrível em cima da bancada, que acabou arrancando um bife do meu pé.
Diogo me viu chegando do surf e disse que queria surfar
também. Então coloquei a prancha na beira da praia e ele iniciou sua sessão de
manobras radicais!
"De braços abertos" é marca registrada do Dioguito. Sinal de que está feliz
Ainda no Boldró, ganhamos um amiguinho, que surgiu do nada. Um projeto de cão veio nos dar as boas vindas, e divertiu bastante o Dioguinho.
Outra coisa que não se pode deixar de fazer em Noronha é
mergulhar!
Juliana já havia mergulhado lá numa viagem anterior, e, para evitarmos qualquer tipo de problema com o Dioguinho, fui curtir essa maravilha a sós. Na operadora, cheguei crente que estava abafando com o meu brevê OWD da PADI de 1997. O cara olhou o brevê, meio que ignorou, e me perguntou a quanto tempo eu não fazia um "mergulho escuba..". Eu respondi sem fazer muita conta: ”uns três anos..” Então ele foi direto e disse que seria melhor eu fazer um “batismo”, ou seja, mergulho de iniciante...afff... Bom, na época em que fiz o curso, lembro que um dos itens que a PADI mais preza é segurança, contudo, o amigo que mergulhava comigo na ocasião era dive master, por isso, eu abusava um pouco da condição e chegava a 30 metros em mergulhos nas ilhas de Arraial do Cabo. Como havia muito tempo em que eu não fazia nem mesmo um "snorkeling" básico, e não tinha nenhum bam bam bam de mergulho para fazer dupla comigo, aceitei a condição de fazer o tal batismo mesmo.
Juliana já havia mergulhado lá numa viagem anterior, e, para evitarmos qualquer tipo de problema com o Dioguinho, fui curtir essa maravilha a sós. Na operadora, cheguei crente que estava abafando com o meu brevê OWD da PADI de 1997. O cara olhou o brevê, meio que ignorou, e me perguntou a quanto tempo eu não fazia um "mergulho escuba..". Eu respondi sem fazer muita conta: ”uns três anos..” Então ele foi direto e disse que seria melhor eu fazer um “batismo”, ou seja, mergulho de iniciante...afff... Bom, na época em que fiz o curso, lembro que um dos itens que a PADI mais preza é segurança, contudo, o amigo que mergulhava comigo na ocasião era dive master, por isso, eu abusava um pouco da condição e chegava a 30 metros em mergulhos nas ilhas de Arraial do Cabo. Como havia muito tempo em que eu não fazia nem mesmo um "snorkeling" básico, e não tinha nenhum bam bam bam de mergulho para fazer dupla comigo, aceitei a condição de fazer o tal batismo mesmo.
Na lancha, fui me lembrando rapidamente dos procedimentos que antecedem ao mergulho, e até ajudei uns iniciantes no preparo para a caída. Ao mergulhar, a primeira sensação que eu tive foi a de que havia mergulhado no dia anterior, como os que um dia aprenderam a andar de bicicleta e nunca mais se esqueceram. A segunda sensação é indescritível. Não dá para comparar um mergulho naquelas águas com a de nenhum outro lugar do Brasil. Me senti abençoado, renovado! O termo "batismo" deve ter um bom fundamento...
O visual do porto, a ida e volta de lancha aos pontos de mergulho, e a saudade que me deu da Ju e do Dioguinho nesse tempinho em que ficamos separados, também é indescritível! Cheguei na pousada arrebatado por ter realizado aquele “batismo” e extremamente feliz por reencontrar a minha família.
Diogo imitando a careta do papai
Assim foi sendo nossa rotina no paraíso: explorando as lindas
praias, as trilhas e as vistas deslumbrantes. Engraçado como Diogo não se contentava em fazer as trilhas
em meu colo. Fazia questão de caminhar pelo saibro.
Ele, com certeza, será meu parceirinho de aventuras, assim como eu fui com o meu pai. Tá no sangue... Vovô Diogo adora caminhadas assim, e sempre me levou com ele. Sempre que estou com Dioguinho em situações assim, de aventura, tenho reflexos da minha infância. Minha mãe também tira de letra as situações hardcore em que meu pai nos colocava, assim como a Ju tira hoje comigo.
Ele, com certeza, será meu parceirinho de aventuras, assim como eu fui com o meu pai. Tá no sangue... Vovô Diogo adora caminhadas assim, e sempre me levou com ele. Sempre que estou com Dioguinho em situações assim, de aventura, tenho reflexos da minha infância. Minha mãe também tira de letra as situações hardcore em que meu pai nos colocava, assim como a Ju tira hoje comigo.
Em Noronha, o final das trilhas compensa as caminhadas. Tudo
lá é lindo demais. Aliás, morro de vontade de levar meus pais neste lugar.
A sede do IBAMA de FN é um lugar legal para ir à noite. Além de exposições marítimas bem bacanas, o local oferece palestras sobre preservação, etc..
Dioguinho simulou o nascimento de numa tartaruguinha....(risos)
Outro momento marcante foi o último dia em Noronha.
Acordamos cedo e fomos à praia do Leão para revezarmos um snorkeling. Mais uma vez, somente nós três na praia.
Caminhamos até o encontro das duas baías, e Ju fez o primeiro mergulho na vegetação marinha dali, enquanto eu fiquei brincando com o Diogo de “pular ondinhas”. Depois foi minha vez. Não consegui colocar a nadadeira no pé direito, pois o corte já estava bem inflamado, então caí sem nadadeira mesmo. A correnteza entre as baías é bem forte e o segredo é manter-se o máximo possível sobre a superfície para não ser carregado para longe. Mergulinho show de bola aquele...
Diogo no colo do papai, pela trilha até a Praia do Leão
Caminhamos até o encontro das duas baías, e Ju fez o primeiro mergulho na vegetação marinha dali, enquanto eu fiquei brincando com o Diogo de “pular ondinhas”. Depois foi minha vez. Não consegui colocar a nadadeira no pé direito, pois o corte já estava bem inflamado, então caí sem nadadeira mesmo. A correnteza entre as baías é bem forte e o segredo é manter-se o máximo possível sobre a superfície para não ser carregado para longe. Mergulinho show de bola aquele...
Na volta, carreguei o Dioguinho no colo, e antes de entrar
no bugre e sairmos dali, fiquei paralisado contemplando a vista da praia,
agradeci a Deus por tudo aquilo, e vi passar um filminho em minha cabeça sobre todos
os momentos de JAD no paraíso de Noronha. Muita emoção!
Ficou um gostinho de
quero mais...
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor...
Ele tava namorando
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor...
Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado prá valer
Botou muita pureza no seu coração
E a sua humildade
Fez chamar minha atenção
Tirou a sua voz
Do própolis do mel
E o teu sorriso meigo
De algum lugar do céu
E o resto deve ser
Beleza exterior
Mas o que tem por dentro
Para mim tem mais valor..
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor...
Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado prá valer
Botou muita pureza no teu coração
E a sua humildade
Fez chamar minha atenção
Da estrela mais bonita
Ao brilho desse olhar
Diamante verdadeiro
Sua palavra foi buscar
O resto deve ser
Beleza exterior
Mas o que tem por dentro
Para mim tem mais valor...
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Quando Deus te desenhou
Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor
Na beira do mar
Na beira do mar, do amor...
Na beira do mar, do amor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário