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JAD – iniciais de nossos nomes: Juliana, Anderson e Diogo – é o nome que criamos para referenciar essa família de origem humilde, que busca viver intensamente de forma planejada, que esbanja gosto pela vida e faz valer a pena cada segundo em que passamos juntos.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Itamambuca 2011 – JAD & agregados!!!


Sempre que fica um “gosto de quero mais” nas viagens em que fazemos juntos, retornamos ao local! Eu e Ju havíamos combinado de voltar ao resort Itamambuca quando Diogo completasse dois anos, e assim fizemos. Dessa vez, com três malas a mais: uma do Diogo, e duas malas humanas: Dinda Renata (na fase “que isso gordinha, que isso! Que isso gordinha!) e “tio máchio” (com visual Wolverine, na fase “solteiro sim sozinho nunca”)  – duas figuras super queridas, embora hilariantes e sem noção – no bom sentido, claro.

Essa mini trip tinha dois objetivos principais: contemplar o júbilo de estar neste lugar em família, já que na primeira vez que estivemos ali a Ju estava grávida. O outro era poder surfar as ondas fáceis da praia de Itamambuca para fechar as férias de 10 dias que eu gozara.

A ida foi um pouco cansativa, pois neste dia eu havia surfado no Recreio durante toda a manhã e a tarde também, e não cheguei sequer a tirar um cochilo. Ao chegar do surf, tomei um banho rápido, arrumei minha mala, peguei o Diogo na creche, depois fui pegar o tio máchio em seu ap, e partimos ao Centro da cidade para pegar a Ju e a dinda Renata na saída de seus respectivos trampos. Levei cerca de duas horas da Barra ao Centro, e de lá até o início da Rio Santos, local onde sempre considero o início da viagem, mais de uma hora e meia. Paramos para botar pra dentro um baita junk food antes de seguir em frente.


Parada no Bob´s para um lanchinho!

Desta vez, não deu para desfrutar da estrada que tanto gosto, pois estava tarde e não via a hora de chegar logo ao destino. Os surtos “tagareleizon sem noção” dos agregados, e o ipod do tio máchio animaram a ida. O bluetooth do ipod nos livrou das mesmas músicas que tocam em nosso carro desde o casamento, e do DVD que só rodava “Relâmpago Mcqueen” do filme “Carros”.
Fomos ouvindo, diretamente do ipod, desde “get up stand up” do Bob Marley até “Lady in Red” de Chris De Burgh...rsrsrs ...Bem eclético esse tio máchio...

Na primeira vez que estivemos nesse resort, ficamos hospedados num chalé-camping, mas, desta vez, aproveitamos uma dessas promoções de site e reservamos um belo bangalô com direito a tudo e mais um pouco. Bom, na verdade, esta reserva foi só para JAD. Os agregados iriam se virar no chalé camping mesmo, mas os malas não levaram roupa de cama, etc. em suas bagagens. Então nós nos comovemos com a situação e os hospedamos no conforto do bangalô. Graças à nossa compaixão, dinda Rê e tio máchio ainda se livraram dos mosquitos, guaiamuns e outros bichos escrotos que costumam assombrar os chalés, e se livraram também de um possível surto de stress devido a uma certa incompatibilidade de gênios súbita que ocorrera entre ambas as figuras. Os dois simplesmente não se conheciam direito e já botavam a maior pilha forte um no outro. Claro que esta migração ocorreu na encolha, já que a promoção do bangalô, que por sinal era enorme e daria tranquilamente para hospedar duas famílias inteiras, dava direito a apenas um casal com filho de até dois anos. Assim, o chalé acabou servindo de guardaria de nossas pranchas, afinal o cubo de alvenaria fica mais próximo da praia do que o luxuoso bangalô. O chalé serviu, ainda, para uma certa pessoa ver a lua de cara, ou a cara de lua...Que estória é essa de lua e de cara, de cara e de lua? Mistério...

Como chegamos tarde da noite em Ubatuba, tratamos de arrumar logo as camas e dormir. Pela manhã, depois de respeitarmos os rituais matinais um dos outros (cada um mais estranho e chistoso que o outro), e nos divertirmos com as implicâncias bruscas entre os agregados, fomos degustar o delicioso e regado café da manhã do resort, que quase serviu de almoço. A disputa de quem comia mais era entre o Diogo, tio máchio e a dinda... que isso, gordinha, que isso! Que isso gordinha!






Eu e tio máchio estávamos doidos para surfar e depois do café todos nós partirmos direto para a praia. Estava rolando um campeonato de surf, e o canto da praia ficou ocupado pelos competidores. Tio máchio partiu na frente em direção ao meio da praia, e eu fui brincar um pouco com o Dioguinho antes de partir também em direção ao pico escolhido pelo tio máchio. Lá fizemos a mala. Oh ondinha boa aquela de Itamambuca! Estavam longas e manobráveis. Eu chegava à beira da praia com tremor nas “calungas” à cada onda finalizada.




Ju ficou na areia distraindo o Diogo e tricotando com a dinda Renata. Quer dizer: tricotando e pegando no pé da pobre da sobrinha, como de praxe. Aliás, se me recordo bem, um dos assuntos era que a dinda estava se programando para fazer uma viagem à Europa, sonhando com a França, Holanda..









Diogo também fez seus drops e suas manobras radicais na beira da praia! É muito engraçado: Ele deita na prancha, simula uma remada, dropa, e em seguida dá um pulinho pra fora da prancha. Na última foto dessa sessão, parece até que ele está levitando...rsrs








Mais à tarde fomos passear pelo resort, e depois partimos para o centro de Ubatuba . Demos um rolé por lá, e paramos para almoçar (pela hora, quase jantar...). Ju descobriu que havia um parquinho próximo ao bangalô e levamos Dioguinho até lá.  Depois de tanto correr e pular, bateu o sono e Diogo dormiu como um querubim.





Eu e Ju deixamos o querubim com a dinda e fomos tomar alguma coisa no bar... Vinho? Chamapagne? Absolut? Não! Para a dama – a Ju – frozen de pêssego. Pra mim – vagabundo - café com leite (minha mamadeira de toda noite). Eu perguntei se tinha aquele copinho de cachaça para tomar uma bela "média" de café com leite, mas fui obrigado a tomar expresso mesmo, numa daquelas xícaras que faz doer o dedo de tanto ter de apertar a alça para poder aprumar aquela espuma de leite que deixa sempre aquele bigodinho escroto, mas, anyway...
O cansaço bateu rápido e resolvemos dormir. Como os “sequelas” estavam doidos para curtir a noite “caída” de Ubatuba, emprestamos o carro a eles e apagamos! Na verdade, a Ju apagou. Quanto a mim, fiquei um pouco tenso por ter emprestado o carro, e, por mais que eu tentasse relaxar, um agravante: os grunhidos do casal empolgado que estava no bangalô ao lado (geminado) me fez custar mais ainda a dormir.

Acordei cedo doido para surfar. Dei um toque com delicadeza no tio máchio, que deu um pulo da cama dizendo que já estava pronto para cair no mar... que figura...
Saímos, e fomos comendo uns trakinas e tomando suco de caixinha no carro mesmo rumo à Praia Vermelha do Norte. Tava legalzinho lá, mas não tinha aquelas ondas longas de Itamambuca. Então voltamos ao resort e fomos surfar no mesmo pico do dia anterior. Mais uma manhã de boas ondas no meio da praia.

Depois fomos tomar o café da manhã e curtir uma piscininha. Tio máchio estava na fissura daquelas ondas e voltou à praia para dar a segunda caída enquanto que eu fiquei curtindo a piscina mesmo com Ju, Diogo e a dinda... que isso, gordinha, que isso! Que isso, gordinha!





Conviver em ambiente familiar com agregados de múltiplas idiossincrasias num bangalô é mais do que uma arte, é uma rara virtude. Acho que nunca havia juntado, num só fim de semana, uma quantidade tão grande de distúrbios de compulsão obsessiva e déficit de aplicação... Tô zoando, foi divertida demais a experiência de ter levado os “agregados de JAD” nessa trip.

Talvez ninguém tenha entendido o porquê do hit de sucesso na internet “que isso, gordinha, que isso! Que isso gordinha!” nesse episódio. Eu sei é que o misterioso imbróglio que não está evidente aqui fez a viagem da dinda para a Europa ir para as cucuias, e que a conta bancária do Dr. Lucas é que acabou ficando mais gordinha. E tudo isso por causa desta viagem... Pra quem não entendeu o enigma da gordinha, pergunta pra dinda Renata que ela conta! Ou não?! hehehehehehe







A l o h a !

Até aqui, narramos alguns momentos legais que adoramos recordar, com alguns detalhes espirituosos, obviamente, pois dessa forma revelamos um pouco da nossa personalidade, e faz refletir também o que mais admiramos nas pessoas:  despretensão, humildade e bom humor!

Doravante, vamos compartilhar sempre um momento presente e especial.