Sempre que fica um “gosto de
quero mais” nas viagens em que fazemos juntos, retornamos ao local! Eu e Ju
havíamos combinado de voltar ao resort Itamambuca quando Diogo completasse dois
anos, e assim fizemos. Dessa vez, com três malas a mais: uma do Diogo, e duas
malas humanas: Dinda Renata (na fase “que isso gordinha, que isso! Que isso
gordinha!) e “tio máchio” (com visual Wolverine, na fase “solteiro sim sozinho
nunca”) – duas figuras super queridas, embora
hilariantes e sem noção – no bom sentido, claro.
Essa mini trip tinha dois
objetivos principais: contemplar o júbilo de estar neste lugar em família, já que na
primeira vez que estivemos ali a Ju estava grávida. O outro era poder surfar as ondas
fáceis da praia de Itamambuca para fechar as férias de 10 dias que eu gozara.
A ida foi um pouco cansativa,
pois neste dia eu havia surfado no Recreio durante toda a manhã e a tarde
também, e não cheguei sequer a tirar um cochilo. Ao chegar do surf, tomei um
banho rápido, arrumei minha mala, peguei o Diogo na creche, depois fui pegar o
tio máchio em seu ap, e partimos ao Centro da cidade para pegar a Ju e a dinda
Renata na saída de seus respectivos trampos. Levei cerca de duas horas da Barra
ao Centro, e de lá até o início da Rio Santos, local onde sempre considero o
início da viagem, mais de uma hora e meia. Paramos para botar pra dentro um baita junk food antes de seguir em frente.
Parada no Bob´s para um lanchinho!
Desta vez, não deu para desfrutar
da estrada que tanto gosto, pois estava tarde e não via a hora de chegar logo ao
destino. Os surtos “tagareleizon sem noção” dos agregados, e o ipod do tio máchio
animaram a ida. O bluetooth do ipod nos livrou das mesmas músicas que tocam em
nosso carro desde o casamento, e do DVD que só rodava “Relâmpago Mcqueen” do
filme “Carros”.
Fomos ouvindo, diretamente do
ipod, desde “get up stand up” do Bob Marley até “Lady in Red” de Chris De Burgh...rsrsrs
...Bem eclético esse tio máchio...
Na primeira vez que estivemos
nesse resort, ficamos hospedados num chalé-camping, mas, desta vez, aproveitamos uma
dessas promoções de site e reservamos um belo bangalô com direito a tudo e mais
um pouco. Bom, na verdade, esta reserva foi só para JAD. Os agregados iriam se
virar no chalé camping mesmo, mas os malas não levaram roupa de cama, etc. em
suas bagagens. Então nós nos comovemos com a situação e os hospedamos no
conforto do bangalô. Graças à nossa compaixão, dinda Rê e tio máchio ainda se
livraram dos mosquitos, guaiamuns e outros bichos escrotos que costumam
assombrar os chalés, e se livraram também de um possível surto de stress devido
a uma certa incompatibilidade de gênios súbita que ocorrera entre ambas as
figuras. Os dois simplesmente não se conheciam direito e já botavam a maior pilha
forte um no outro. Claro que esta migração ocorreu na encolha, já que a promoção
do bangalô, que por sinal era enorme e daria tranquilamente para hospedar duas
famílias inteiras, dava direito a apenas um casal com filho de até dois anos. Assim,
o chalé acabou servindo de guardaria de nossas pranchas, afinal o cubo de
alvenaria fica mais próximo da praia do que o luxuoso bangalô. O chalé serviu, ainda,
para uma certa pessoa ver a lua de cara, ou a cara de lua...Que estória é essa
de lua e de cara, de cara e de lua? Mistério...
Como chegamos tarde da noite em
Ubatuba, tratamos de arrumar logo as camas e dormir. Pela manhã, depois de
respeitarmos os rituais matinais um dos outros (cada um mais estranho e chistoso
que o outro), e nos divertirmos com as implicâncias bruscas entre os agregados,
fomos degustar o delicioso e regado café da manhã do resort, que quase serviu de
almoço. A disputa de quem comia mais era entre o Diogo, tio máchio e a dinda...
que isso, gordinha, que isso! Que isso gordinha!
Eu e tio máchio estávamos doidos para surfar e depois do café todos nós partirmos direto para a praia. Estava rolando um campeonato de surf, e o canto da praia ficou ocupado pelos competidores. Tio máchio partiu na frente em direção ao meio da praia, e eu fui brincar um pouco com o Dioguinho antes de partir também em direção ao pico escolhido pelo tio máchio. Lá fizemos a mala. Oh ondinha boa aquela de Itamambuca! Estavam longas e manobráveis. Eu chegava à beira da praia com tremor nas “calungas” à cada onda finalizada.
Ju ficou na areia distraindo o Diogo e tricotando com a dinda Renata. Quer dizer: tricotando e pegando no pé da pobre da sobrinha, como de praxe. Aliás, se me recordo bem, um dos assuntos era que a dinda estava se programando para fazer uma viagem à Europa, sonhando com a França, Holanda..
Diogo também fez seus drops e
suas manobras radicais na beira da praia! É muito engraçado: Ele deita na
prancha, simula uma remada, dropa, e em seguida dá um pulinho pra fora da
prancha. Na última foto dessa sessão, parece até que ele está levitando...rsrs
Mais à tarde fomos passear pelo
resort, e depois partimos para o centro de Ubatuba . Demos um rolé por lá, e
paramos para almoçar (pela hora, quase jantar...). Ju descobriu que havia um
parquinho próximo ao bangalô e levamos Dioguinho até lá. Depois de tanto correr e pular, bateu o sono
e Diogo dormiu como um querubim.
Eu e Ju deixamos o querubim com
a dinda e fomos tomar alguma coisa no bar... Vinho? Chamapagne? Absolut? Não! Para a
dama – a Ju – frozen de pêssego. Pra mim – vagabundo - café com leite (minha
mamadeira de toda noite). Eu perguntei se tinha aquele copinho de cachaça para tomar uma bela "média" de café com leite, mas fui obrigado a tomar expresso mesmo, numa daquelas xícaras que faz doer o dedo de tanto ter de apertar a alça para poder aprumar aquela espuma de leite que deixa sempre aquele bigodinho escroto, mas, anyway...
O cansaço bateu rápido e resolvemos dormir. Como os “sequelas” estavam doidos para curtir a noite “caída” de Ubatuba, emprestamos o carro a eles e apagamos! Na verdade, a Ju apagou. Quanto a mim, fiquei um pouco tenso por ter emprestado o carro, e, por mais que eu tentasse relaxar, um agravante: os grunhidos do casal empolgado que estava no bangalô ao lado (geminado) me fez custar mais ainda a dormir.
O cansaço bateu rápido e resolvemos dormir. Como os “sequelas” estavam doidos para curtir a noite “caída” de Ubatuba, emprestamos o carro a eles e apagamos! Na verdade, a Ju apagou. Quanto a mim, fiquei um pouco tenso por ter emprestado o carro, e, por mais que eu tentasse relaxar, um agravante: os grunhidos do casal empolgado que estava no bangalô ao lado (geminado) me fez custar mais ainda a dormir.
Acordei cedo doido para surfar.
Dei um toque com delicadeza no tio máchio, que deu um pulo da cama dizendo que
já estava pronto para cair no mar... que figura...
Saímos, e fomos comendo uns trakinas
e tomando suco de caixinha no carro mesmo rumo à Praia Vermelha do Norte. Tava
legalzinho lá, mas não tinha aquelas ondas longas de Itamambuca. Então voltamos
ao resort e fomos surfar no mesmo pico do dia anterior. Mais uma manhã de boas
ondas no meio da praia.
Depois fomos tomar o café da
manhã e curtir uma piscininha. Tio máchio estava na fissura daquelas ondas e
voltou à praia para dar a segunda caída enquanto que eu fiquei curtindo a
piscina mesmo com Ju, Diogo e a dinda... que isso, gordinha, que isso! Que
isso, gordinha!
Conviver em ambiente familiar
com agregados de múltiplas idiossincrasias num bangalô é mais do que uma arte,
é uma rara virtude. Acho que nunca havia juntado, num só fim de semana, uma
quantidade tão grande de distúrbios de compulsão obsessiva e déficit de
aplicação... Tô zoando, foi divertida demais a experiência de ter levado os
“agregados de JAD” nessa trip.
Talvez ninguém tenha entendido
o porquê do hit de sucesso na internet “que isso, gordinha, que isso! Que isso
gordinha!” nesse episódio. Eu sei é que o misterioso imbróglio que não está
evidente aqui fez a viagem da dinda para a Europa ir para as cucuias, e que a
conta bancária do Dr. Lucas é que acabou ficando mais gordinha. E tudo isso por
causa desta viagem... Pra quem não entendeu o enigma da gordinha, pergunta pra
dinda Renata que ela conta! Ou não?! hehehehehehe
A l o h a !
Até aqui, narramos alguns
momentos legais que adoramos recordar, com alguns detalhes espirituosos,
obviamente, pois dessa forma revelamos um pouco da nossa personalidade, e faz
refletir também o que mais admiramos nas pessoas: despretensão, humildade e bom humor!
Doravante, vamos compartilhar sempre
um momento presente e especial.